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Cistos de Baker



Os cistos de Baker localizam-se na região posteromedial do joelho, entre o ventre medial do músculo gastrocnêmio e o tendão semimembranoso.


Forma Descritos pela primeira vez por Adams em 1840, mas se popularizaram com a descrição de Baker em 1877.


A patogênese do cisto de Baker é explicada pela presença de uma conexão entre a articulação do joelho e uma bursa entre o músculo gastrocnêmio e o tendão do semitendíneo permitindo o fluxo de líquido. Existe um efeito de válvula entre o cisto e a articulação, decorrente da ação dos músculos semitendíneo e gastrocnêmio. Durante a flexão a "válvula" se abre e durante a flexão a "válvula" se fecha pela tensão desses músculos. Além disso, a pressão intra-articular do joelho interfere na formação e no enchimento dos cistos poplíteos.


No adulto, esses cistos estão relacionados a lesões intra-articulares, quais sejam, lesões meniscais ou artrose. Nas crianças, geralmente são achados de exame físico ou de exames de imagem, apresentando pouca relevância clínica.


O exame de ultrassonografia é adequado para identificar e mensurar o cisto poplíteo. Já a ressonância magnética é o exame mais adequado para o diagnóstico das lesões que causam o cisto.




️Importante compreender que para o tratamento, a abordagem principal deve ser relacionada ao tratamento da lesão articular causadora. Neste caso lesões de meniscos e cartilagem são as causas mais comuns. Na maioria dos casos não há necessidade de se abordar diretamente o cisto. Sabe-se que a abordagem única e direta do cisto, aumenta a chance de recidiva da lesão.


Os cistos no joelho são, quase na sua totalidade, benignos (cistos de Baker e cistos parameniscais). Porém, a presença de alguns sinais demanda que o ortopedista suspeite da possibilidade de malignidade.

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